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BRASÃO

Descrição heráldica

Escudo I Ovalado de campo negro, uma cruz latina ladeada pela abreviatura siglática MZA (abreviatura de Mizericordia), e no contra-chefe uma caveira com duas tíbias passadas em aspa.
Neste primeiro escudo estão representadas 2 das 14 obras de misericórdia que são o sepultar os mortos e orar pelos defuntos, tarefas estas que toda a irmandade da Misericórdia se empenhava bastante, pois além a grande religiosidade da época na qual se meditava sobre a salvação da alma, os sufrágios pelas almas dos defuntos estipulados nos testamentos dos benfeitores, era uma grande fonte de rendimentos, pois em contrapartida estes deixavam os seus bens, terras e rendas anuais para dotes de órfãs, acompanhamento dos pobres visitados e viúvas entre outros. No entanto, como instituição de caridade não socorria somente os que podiam beneficiar a Santa Casa, mas também e sobretudo, os pobres indigentes falecidos e os náufragos que davam às praias, recolhendo-os com todo o zelo e levando-os a sepultar a expensas próprias.

Escudo II Ovalado com o brasão de armas de Portugal. No topo o castelo de Almada no coronel, sobre suporte centrado de elemento não identificado, talvez um rochedo. O castelo, substitui em 1910, após a implantação da Républica, a coroa real que aparecia no brasão até então.

Os dois escudos são rodeados dos frutos e hortícolas como as uvas, fazendo referência ao vinho da Caparica, as ginjas, os limões e outros frutos, fazendo uma alusão a história de Almada como terra rica em diversos produtos de cultivo, com as suas quintas, vinhas e pomares.
Joaquim Barbosa
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