Algumas crianças têm de sair da sua família para ir para o Acolhimento Residencial. Para umas, esta paragem prolonga-se até ou para além da maioridade, outras regressam à família, outras prosseguem para outras paragens. Neste percurso, existem muitos sentimentos, como amor, perda, angústia, medo, expetativa, esperança, tristeza, mudança, confiança, rutura.

O Acolhimento Residencial, à semelhança de uma família, é responsável por educar e cuidar das crianças que integra. Espera-se que seja um lugar de afeto, segurança, cuidado, conforto, promovendo o respeito e a dignidade de todos os que fazem parte. É esperado que nestes contextos seja promovido, de forma positiva, o bem-estar subjetivo de cada criança e jovem.

Porque é crucial que o acolhimento residencial se afirme como um sistema capaz de cuidar com amor e limites, venha participar neste encontro que pretende ser uma “viagem” a esta realidade, conduzida pela voz e narrativa das crianças e jovens que nela vivem ou viveram.”